28 de agosto de 2009

Deliciosa torta para o final de semana

O final de semana está chegando, o friozinho dando uma trégua, nada melhor do que aproveitar o Sol e desembolorar! Por isso, nada de perder tempo na cozinha.
Peço desculpas, não esqueci dos meus amigos leitores fiéis, mas tive uns dias de loucura. É uma arte conciliar agenda do filho, agenda escolar, minhas consultorias, aulas de piano, casa, supermercado, sobe Serra, desce Serra, o Fredy fazendo arte, blogs, chuvinha, enfim, meu dia precisava de mais umas 6 horas pelo menos.
Também estou tentando resolver os probleminhas com minha Playlist, que em breve voltará para a página. Por enquanto, é texto sem musiquinha, fazer o quê, né?
Ontem mesmo saí correndo com o Fredy para o Dr. Márcio, meu querido Veterinário, com um rasgo de uns 3 cm na coxa, profundo, quase no músculo. Fui em ritmo de ambulância, com o cachorro preso ao cinto de segurança choramingando no banco da frente e o filho choramingando no banco de trás, sem contar no sangue derramado.
O que ele aprontou? Não sei! Revirei o quintal em busca de provas do crime, mas não encontrei nada diferente do básico de sempre: vasinhos plásticos destruídos, plantas arrancadas, galhos destroçados, correspondência picada...
E agora, por 1 semana terei mais uma atividade: higienizar o ferimento 3x/dia.
Faz parte, né? Quem ama bichos me entende!
Então vou passar uma receitinha super prática, para ninguém perder o final de semana na cozinha, mas cheia de glamour. Esta torta é um arraso!
Sabe aquela receita básica de torta de liquidificador? Pois então, o toque está neste recheio divino que eu mesma criei e batizei de "torta cremosa de palmito com queijo".
O tempo total de preparo não ultrapassa 20 minutos e depois é só assar. Anotem:
Torta de Liquidificador: (bater a massa toda no liquidificador)
  • 3 ovos inteiros
  • 1 xícara de chá de óleo
  • 1 e 1/2 xícara de chá de leite
  • 1/2 pacote de queijo ralado
  • 2 xícaras de chá de farinha de trigo
  • 1 colher de sopa de fermento
  • 1 colher de café de sal
Bater bem até formar um creme homogêneo.
Recheio:
Numa panela, fritar 3 cebolas raladas em 3 colheres de sopa de manteiga. Eu uso a manteiga culinária, mas serve a normal também.
Acrescentar palmito picadinho, 1 vidro grande e deixar fritar mais um pouco.
Desligar o fogo e colocar sobre a mistura 3 pacotes de queijo parmesão ralado e 2 cremes de leite. Se for o de caixinha longa vida, não precisa tirar o soro, mas se for de lata, sim.
Misturar bem, sem aquecer, até formar uma pasta "grudenta".
Untar com margarina e farinha uma assadeira redonda (sem furo no meio) de +- 30 cm de diâmetro e despejar 1/2 da massa. Em seguida, colocar todo o recheio e cobrir com o restante.
Assar em fogo médio/baixo (180 graus) por aproximadamente 45 minutos ou até ficar dourada.
Acreditem, esta torta é maravilhosa e o principal, não precisa de grandes acompanhamentos. Uma salada de alface é mais do que suficiente.
Bom apetite!!

17 de agosto de 2009

Servir bem para servir sempre

Trago um certo saudosismo comigo. Não é bem saudade de alguma coisa que eu não sei o que é e sim boas recordações de épocas ou fatos que marcaram minha vida.
Outro dia entrei numa padaria para comprar pão francês, fato raro, pois aqui na Serra só comemos pão de forma e estranhei ler no pacote: "SERVIR BEM PARA SERVIR SEMPRE".
Achei uma graça, fazia tempo que não via esta frase estampada num saquinho de pão. Acho até que muitas padarias nem usam mais, mas era uma tradição entre os meus patrícios quando eu era pequena.
Os tempos são outros, há contenção de despesas, hoje as padarias tem Gerentes e dificilmente vemos um Manoel ou Joaquim atrás do balcão, preocupados em servir bem.
Hoje padaria fina é Empório ou Casa de Pão e nem se chama mais "Flor do Bairro". Porque eu conheci várias com este nome. Um bairro que se prezasse tinha seu nome estampado na Flor da padaria.
Quando eu era pequena, padaria também vendia pizza. Não havia um "disque pizza - delivery", com uma portinha em cada esquina. Muito menos motoboy!
Minha avó paterna, como boa italiana, fazia a massa em casa, que eu ajudava a cobrir com molho de tomate natural e mussarela. Nem sonhávamos com todas estas centenas de recheios que temos agora. E se ela não fazia a massa, íamos a pé até a padaria para comprar uma. Simples, como a pizza que comprávamos.
Era comum eu aproveitar a viagem e pedir um GLUT. Ah, que saudade do GLUT! Vinha numa caixinha triangular, nos sabores morango, chocolate e caramelo.
Então padaria para mim era sinônimo de GLUT e pizza, o pão mesmo não fazia diferença.
E daí o Glut sumiu das prateleiras, não sei o que aconteceu. Ficamos orfãos, pois assim como eu, havia uma legião de crianças loucas por este leitinho gostoso.
Foi assim, de repente, sem despedida ou preparo emocional, que ele saiu da minha vida, para sempre.
Mamãe então para me consolar inventou o leitinho com groselha, diria que um primo distante do GLUT, mas tão bom quanto, que nunca pode faltar na minha geladeira. E tem que ser da vitaminada, (lembram da musiquinha? Groselha vi-ta-mi-na-da Milani...), pois os outros xaropes de groselha tem é gosto de remédio.

9 de agosto de 2009

SONHOS

Já dizia alguém, que quem não sonha está enterrado vivo.

Eu tinha 3 sonhos nesta vida, sem falar é claro daqueles basiquinhos que quase todo mundo tem: viver um grande amor, casar, ter filhos e cachorrinhos.
O primeiro deles era conhecer a Disney! E como adoro aquele lugar, todo mundo pelo menos uma vez na vida deveria ir até lá.

O segundo era ser backing vocal, aquela mocinha que fica no fundo do palco fazendo "uuhhh lá lá lá..." dançando e fazendo caras e bocas. Pois é, eu não queria ser cantora, queria mesmo era ser tipo a Thelma Houston ou Donna Summer e ficar fazendo coro para deixar a canção mais bonitinha, no melhor estilo anos 70. Mas Deus me deu uma voz fininha, quase taquara rajada, então desisti.

Eu era tão fissurada nesta idéia, que mesmo tendo nascido em 72 e nunca ter pisado numa danceteria antes dos meus 14 anos, que foi em 86, era fã do The Trammps (do Disco Inferno), Bee Gees, John Travolta, KC and Sunshine Band e todos mais que fizeram aquela geração chacoalhar o esqueleto com muitos passinhos ensaiados semanas a fio.

Aliás, eu mesma era uma que ouvia a rádio Cidade, gravava fitas com as "mais mais" e ficava ensaindo na frente do espelho com as amigas, a tarde, após voltar do colégio.

Época boa, íamos nas domingueiras do Acre Clube e no California Dreams que sempre encerrava a sessão com o "Garota eu vou prá Califórnia..."

É por isso que toda a trilha sonora deste meu blog é Disco com uma misturada de Bon Jovi e outras coisinhas mais. É que na minha vida tudo é assim, tem trilha musical. Tenho uma memória de elefante e quer ver eu lembrar de um fato, bobagem ou não, é descobrir a música que tocava naquele momento.

Dou uma atenção especial mesmo a era Disco. Ai como eu A-D-O-R-O. Sempre brinco que se fosse homem, queria ser uma Drag, daquelas super montadas, que nem a "Priscila, Rainha do Deserto". E o ABBA, o Tavares? E não estou falando do personagem Tavares, o que chamava a mulher de Biscoito, não. É o Tavares que popularizou a música "More than a woman" do Bee Gees no filme "Embalos de Sábado a noite"...

Eu fui a todos os Túneis do Tempo da Overnight, os que meu pai permitiu ir e os que ele não permitiu também. Bendita hora que entrei na faculdade em 90, ainda não tinha 18, mas ser universitária abriu muitas portas para mim, o que fez papai deixar eu virar a noite dançando até a danceteria fechar às 5h00 da manhã.

O terceiro sonho era aprender um instrumento. Sempre achei que isso fez falta na minha vida, sempre fui dos números, da matemática, tão exata, e ao mesmo tempo pensava "como uma pessoa tão musical que nem eu, não sabe tocar nem um Dó?"

Problema resolvido, antes tarde do que nunca, nesta semana começarei minhas aulas de piano, com uma professora particular.

E o quarto sonho, porque na verdade descobri agora que são 4 e não 3, ah, este depende só do maridão: é me casar de véu e grinalda, aqui na capelinha da Serra, coisa fofa, toda de tijolinhos, e dar uma festa para nossos super amigos, regada a anos 70 e 80, contratar um DJ e dançar até cair do salto!

Entrar na igreja de braços dados com meu filhão, numa tarde ensolarada de dezembro e após as bençãos do padre comemorar entre pessoas queridas esta alegria que já dura 13 anos.

"So don't leave me this way...

...oh baby, my heart is full of love and desire for you..." (música 14 da minha lista)


(foto: arquivo pessoal)

7 de agosto de 2009

Dica de sobremesa para o Dia dos Pais

Esta receita minha mãe sempre fazia, mas com o tempo a gente vai se esquecendo...
Então fuçando o blog do Wessel, http://receitasdowessel.blogspot.com/ (tem coisas bem interessantes por lá), me lembrei do quanto é prática.
Sabe aquele pudinzinho tradicional de leite condensado? Pois então, é só substituir o leite de vaca por suco de laranja e juro, fica um manjar dos deuses! Segue a minha versão:

Bater bem no liquidificador
1 lata de leite condensado
1 lata de suco de laranja natural
4 ovos inteiros

Preparo
Faça o caramelo numa forma redonda com furo no meio e deixe esfriar.
Coloque a mistura líquida sobre o caramelo endurecido e leve ao forno médio em banho-maria por aproximadamente 45 minutos, conforme o forno. O importante é ter consistência de pudim.
Espere esfriar para desenformar, senão quebra. Depois aqueça o caramelo (acrescente água se necessário) e jogue por cima.

É só isso: simples e delicioso!

6 de agosto de 2009

HOMENAGEM A UM PAI ESPECIAL

O pai do meu filho
Ontem à noite, na verdade já era madrugada, acordei com vontade do meu tradicional leitinho quente, que na preguiça não tomei antes de deitar.

Daí que, para driblar meu estômago, fiquei pensando num texto e na minha vontade de ter uma internet debaixo do travesseiro para pensar e escrever ao mesmo tempo. E então dormi, sem escrever nada, sem leite e cheia de idéias.

Ser Pai deve ser realmente uma coisa maravilhosa. E deve ser igual a ser Mãe. Pelo menos aqui em casa.

Nosso filho criou algumas divisões interessantes, por praticidade ou necessidade, não sei.

O primeiro papai que ele falou, saiu Papu e ficou. Aprimorado com o tempo, virou Papuzinho.

Desde sempre, toda vez que acorda de madrugada, chama "Papu". Na hora de tomar o "tete" quando vai dormir, quer "colinho da mamãe". Pra ajudar a limpar o bumbum é "Papu", mas se alguém tem que ser o mais lindo da casa, é a "mamãe", seguido do Fredy, nosso cachorro. E o Papu fica sendo o feião!

E neste nosso universo, do lindão, do mais ou menos e do feião, vejo um paizão tão legal, que comecei a chamá-lo de papai também.

Não tivemos ainda outro filho, mas direto do canil veio o Fredy, Nenê para os íntimos, que também adotou este paizão, mesmo sem ele querer, afinal aqui em casa, só eu é que acho que cachorro é gente. E o Nenê também impôs suas manias: 3 biscroks e um palito depois do jantar, seguido de um "agora vai fazer naninha". Sem isso, faz cara de pidão e nada de ir dormir.

E assim, nesse pedacinho da nossa rotina, quero fazer uma singela homenagem a este Homem que nasceu para ser Pai, que tem coração de Mãe e ama cachorrinhos (mas ainda não sabe).

Papai Papu: feliz Dia dos Pais!!!! Te amamos!! Au-au.