Depois de 3 dias deitada, não tenho como não acordar num bad hair day!
E enquanto estou aqui deitada me olhando no espelhinho que guardo no criado mudo, escuto meu filho de 10 anos tocar a Marcha Turca na sala.
Mozart também era descabelado, todo dia estava num dia de cabelo ruim! Mas ele estava sempre de peruca...
Hoje ele está inspirado no seu estudo musical, porque ontem assistimos no Netflix o filme AMADEUS, que conta um pouco da história de Mozart.
Adoro toda esta musicalidade que ronda a minha casa. E o menorzinho que ainda não toca nada, fica ao lado do piano dançando.
Será que estamos produzindo dois filhos músicos? A diferença entre nós e os respectivos pais do Mozart e Beethoven está no fato de que, desde pequenos, eles foram obrigados a estudar até a exaustão. Nós, no entanto, acreditamos na vocação e dom dele para a música.
Agora ele mudou para a Sonata de Beethoven, que de tão linda me faz chorar...é que estou muito sensível, cheia de buracos na barriga e com uma dor aguda, fininha que fica grave cada vez que me viro.
A cirurgia foi um sucesso, o Dr. Sérgio me garantiu que seria tranquilo e foi mesmo. Minha gratidão, obrigada.
Em meio a sessão "pipoca", assitimos também o vídeo da minha cirurgia.
Hoje em dia é assim, a gente sai do hospital sem a vesícula e com um filminho de recordação. Meio nojento, diga-se de passagem, vimos tudo ser devidamente desgrudado, fritado e depois puxado para fora. Por dentro, somos todos iguais.
Não sei se é psicológico, mas sinto a ausência dela, um buraco vazio na barriga.
Mas agora, sem Dr. Sérgio, sem analgésico na veia, sem enfermeira entrando no quarto a todo instante, tá mais difícil e dolorido. Não consigo me esticar, não acho posição deitada e sentada meus pés estão inchando. E uma vontade de comer um bifinho ao invés de sopa!
Isto é realmente um grande aprendizado espiritual para mim, que com o meu gênio e personalidade tenho que ficar dependente de um copo d'água e um comprimido.
Em meio a sessão "pipoca", assitimos também o vídeo da minha cirurgia.
Hoje em dia é assim, a gente sai do hospital sem a vesícula e com um filminho de recordação. Meio nojento, diga-se de passagem, vimos tudo ser devidamente desgrudado, fritado e depois puxado para fora. Por dentro, somos todos iguais.
Não sei se é psicológico, mas sinto a ausência dela, um buraco vazio na barriga.
Mas agora, sem Dr. Sérgio, sem analgésico na veia, sem enfermeira entrando no quarto a todo instante, tá mais difícil e dolorido. Não consigo me esticar, não acho posição deitada e sentada meus pés estão inchando. E uma vontade de comer um bifinho ao invés de sopa!
Isto é realmente um grande aprendizado espiritual para mim, que com o meu gênio e personalidade tenho que ficar dependente de um copo d'água e um comprimido.
Ah, o exercício da paciência para uma pessoa sem paciência!!!!
Ah, o meu cabelo bagunçado!!!!!!